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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Guerra petista

Enquanto os olhos da opinião pública estão concentrados no famigerado PEN e sua gula por cargos na Mesa Diretora da Aleac, outro campo de batalha se travou de forma oculta pela presidência: o PT.
Com a interferência do assessor Francisco Nepomuceno, o Carioca, nas discussões, que resultou na rasteira na candidatura do líder do PT, Geraldo Pereira, começou a retaliação. Inconformado com a atitude de Carioca, Pereira decidiu reagir, e procurou logo Tião Viana.

A dinamite do petista era poderosa, capaz de enfraquecer o todo-poderoso Carioca. Ao governador, Pereira relatou uma conversa que teve com Carioca semanas antes de Tião Viana subir as escadarias do Palácio Rio Branco. Neste diálogo, o assessor declarou estar receoso com o estilo “perseguidor” do governador.

Responsável pelas negociações salariais entre governo e sindicato, Carioca disse estar temeroso com a própria vida, com medo de “levar um tiro” de grevistas como represália a não disposição do governador em atender as reivindicações.

A declaração estremeceu as bases do Palácio Rio Branco e uma reunião da executiva do PT foi convocada para definir o posicionamento do partido na disputa da Mesa. O governador determinou que Pereira falasse na frente de Carioca tudo o que ele lhe tinha contado. Assim procedeu o deputado na reunião.

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