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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Divisão e subtração

O dinheiro perdido pelo Acre do Fundo de Participação dos Estados (FPE) seria suficiente para pagar o salário de dezembro e o 13º em dias, sem ser necessário deixá-lo para depois do Natal. Ao todo, o governo perdeu mais de R$ 300 milhões.

A redução provocou um baque nos cofres estaduais, ainda mais diante da segunda parcela do reajuste de 15% de todo o funcionalismo público. A Fazenda precisou fazer um verdadeiro milagre para operar o muito com pouco.

Nunca antes na história da Frente Popular o governo passou por tantas dificuldades. Período como esse só em 1999, quando Jorge Viana assumiu um Acre quebrado pela corrupção e incompetência dos governos passados. Jorge encontrou o Estado com três meses de salário atrasados e mais o 13º.

Mas o aperto fiscal em que seu irmão Tião se viu às voltas mostra que o Estado ainda tem um pouco de folga. Poderia estar melhor não fosse as ainda gastanças do governo com seus afilhados empregados no Estado e desperdício de dinheiro com o desnecessário.

 Além disso, o Palácio Rio Branco não mediu esforços em abrir a torneira dos gastos neste ano de eleições municipais, com seu candidato na capital atrás nas pesquisas. Como no Acre é recorrente o uso do aparelho estatal em benefício dos aliados, quem no final acaba por pagar a conta é o cidadão.

Veja mais na coluna desta quarta-feira

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