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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Danos reduzidos

Em setembro, Acre consegue reduzir quantidade de incêndios em vegetação 


Fogo em área desmatada dentro de assentamento em Assis Brasil (AC) (Foto: Jardy Lopes)


Após registrar, em agosto, um salto recorde na quantidade de registros de incêndios florestais, o Acre conseguiu fechar setembro com uma significativa redução, quando comparado com o mês anterior e com o mesmo período do ano passado. É o que apontam os dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em setembro do ano passado, foram registrados 4.379 focos de calor em todo o Acre. Em 2019, essa detecção foi de 2.977 pontos. Em cotejo com agosto, a redução não foi tão significativa, já que o Inpe apontou 3.051 focos nos 22 municípios acreanos. No mesmo mês de 2018, a quantidade foi de 1.368.

Quando comparado com 2016 - ano em que o Acre enfrentou um dos El Niños mais severos das últimas décadas - a quantidade de focos de queimadas em 2019 está 23% superior. Na comparação com o ano passado, as queimadas estão 57% maiores. 

Setembro é apontado pelos especialistas como o mês mais crítico para as queimadas por registrar as temperaturas mais altas e acumulart um longo período sem chuvas, reduzindo a umidade, o que pode levar a grandes incêndios dentro da floresta.

Com o aumento das fiscalizações e das operações dos órgãos de controle ambiental após a repercussão internacional das queimadas na Amazônia, o Acre conseguiu evitar o pior no último mês do “verão amazônico”.

Agora em outubro, quando começa o período das chuvas que se estende até março, a tendência é que os focos de queimadas deixem de ser detectados pelos satélites do Inpe.       

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