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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Cada vez mais perto...

PF avança em investigação sobre esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Acre
Crimes como peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa são investigados pelos policiais federais

A Polícia Federal vai avançando a cada dia nas investigações que apuram supostos esquemas de corrupção nas estruturas de poder da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Se até a semana passada os investigadores diziam que a Operação Hefesto não envolvia o primeiro escalão do Parlamento estadual, aos poucos vão mudando essa linha de pensamento.

Nesta terça-feira, 18, em uma nova fase da Operação Hefesto, agora batizada de Hora Extra, policiais federais saíram às ruas de Rio Branco para apurar denúncias de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro organização criminosa e fraudes em licitação. De acordo com a assessoria, foram cumpridos dois mandados de prisão e outros dois de busca e apreensão.

Um dos presos, segundo apurou a reportagem, é um funcionário do alto clero da Aleac, ligado diretamente à presidência. Atualmente a Casa é comandada pelo deputado Ney Amorim (PT), candidato ao Senado pela Frente Popular do Acre (FPA).

Segundo a PF, há indícios de que os dois funcionários presos mantinham contato direto com a empresária Charlene Lima, da VT Publicidade, presa na primeira fase da Operação Hefesto. Esses servidores são suspeitos de obstrução de justiça e de ocultarem provas dos desvios no contrato de publicidade.

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