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domingo, 6 de janeiro de 2013

A tragédia carioca

A cada início de ano os brasileiros estão acostumados ao noticiário das tragédias ocasionadas pela chuva no Rio de Janeiro. São vidas perdidas, casas destruídas e sonhos levados pela enxurrada. É claro que contra as forças da natureza ninguém pode lutar, mas a incompetência histórica dos governos fluminenses contribui para piorar o que já está ruim.

Este ano vimos as estrelas globais irem protestar na orla de Copacabana e Ipanema pedindo o veto às novas partilhas dos royalties do petróleo. Sérgio Cabral e os globais reclamavam dos prejuízos para o Rio de Janeiro caso os Estados não produtores ficassem com uma fatia maior desta bilionária verba.

Tudo bem, Dilma vetou a proposta do Congresso e o RJ começa 2013 da mesma forma que 2012: com o caos ocasionado pela chuva e os cofres abastecidos com as verbas dos royalties –enquanto a maioria dos governadores pode ficar sem a parcela de janeiro do FPE.

Ai fica pergunta: o que o governo do Rio tem feito com esta verba dos royalties? Por que tantos cariocas ainda moram em zonas de risco, em encostas de favelas e morros?

Este dinheiro não deveria estar sendo usado para construir casas populares em locais longe de perigo? Mas não, grande parte dos royalties é usada para manter a folha de pagamento dos servidores.

Algo de muito errado ocorre há 500 anos na República brasileira. Erro este que ocasiona injustiças na nossa utópica Federação e faz milhares de cidadãos morrerem pela incompetência do Estado.

3 comentários:

  1. Fábio,

    Você é um dos melhores jovens jornalistas que leio. Por favor, somos fluminenses, nunca, jamais, em tempo algum cariocas. É o mesmo que chamar um acriano ou rondoniense de amazonense.

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    1. Pode deixar, Beneditino

      Pode deixar que nunca mais chamo vocês de cariocas, nem da gema!

      A partir de agora só fluminenses -apesar de eu não gostar muito dessa palavra por ser flamenguista

      Abs

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    2. Obrigado, mas palavra feia é vascaíno. Hehehehehehehe Eu também sou flamenguista.

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